SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.43 issue2Stratigraphy and fossil mammals from the Toro Negro Formation (Neógene), Vinchina Department, northwestern La Rioja Province, ArgentinaReinterpretation of Malvinoconularia cahuanotensis (Braniša and Vanek) from the Devonian Altiplano and Western Andean Cordillera, Bolivia, South America author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

  • Have no cited articlesCited by SciELO

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Share


Ameghiniana

On-line version ISSN 1851-8044

Abstract

RODRIGUES, Sabrina C.; LEME, Juliana M.  and  SIMOES, Marcello G.. Significado paleobiológico de agrupamentos (coloniais/gregários) de Conularia quichua Ulrich, 1890 (Cnidaria), Formação Ponta Grossa, Devoniano (Pragiano-Emsiano), Bacia do Paraná, Brasil. Ameghiniana [online]. 2006, vol.43, n.2, pp.273-284. ISSN 1851-8044.

Camadas ricas em conulários da Formação Ponta Grossa (Devoniano) da Bacia do Paraná, sul do Brasil, contêm espécimes de Conularia quichua Ulrich e Paraconularia africana Sharpe bem preservados, muitos em posição de vida. Adicionalmente, um exemplar de C. quichua apresenta cinco faces verdadeiras (ao invés de quatro), constituindo evidência adicional para a afinidade entre conulários e cnidários. Os conulários em rochas do Membro Jaguariaíva (ou Seqüência B, um trato de sistemas trangressivos) que encerra diversos depósitos de sufocamento abaixo de superfícies transgressivas. Dados tafonômicos obtidos dos depósitos de sufocamento mostram que C. quichua e P. africana foram invertebrados sésseis de epifauna originamente orientados com seu eixo maior perpendicular ao fundo e com a região da abertura voltada para cima. Dos 136 espécimes de C. quichua examinados, 125 ocorrem isolados. 11 espécimes de C. quichua formam cinco agrupamentos, consistindo de dois ou três espécimes. Todos os espécimes estão inflados (exibindo seção transversal retangular) ou ligeiramente comprimidos longitudinalmente. Em todos os espécimes o ápice está faltando e, desse modo, o problema se, os agrupamentos são colônias clonais ou formados pelo assentamento preferencial de larvas, não pode ser solucionado. Entretanto, três espécimes de um único agrupamento, todos orientados perpendicularmente ao plano de acamamento, não convergem adapicalmente. Contato entre os espécimes se dá apenas ao longo da porção média/superior das tecas. Essas características, juntamente com a ausência de estolão laminar de brotamento, sugerem que, pelo menos esse agrupamento, foi formado por assentamento preferencial das larvas.

Keywords : Conularia quichua; Paleoecologia; Devoniano; Formação Ponta Grossa; Bacia do Paraná.

        · abstract in English     · text in Portuguese

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License