SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.57 issue1Implicancias fisiopatológicas de la hiperhomocisteinemiaProcedimiento alternativo de evaluación externa de calidad para el proteinograma sérico por electroforesis capilar author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

  • Have no cited articlesCited by SciELO

Related links

Share


Acta bioquímica clínica latinoamericana

Print version ISSN 0325-2957On-line version ISSN 1851-6114

Abstract

FACIO, María Laura et al. Apolipoproteína A-I en líquido cefalorraquídeo en pacientes con bandas oligoclonales. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2023, vol.57, n.1, pp.49-60. ISSN 0325-2957.

A presença de bandas oligoclonais (BO) em líquido cefalorraquidiano (LCR) é de importância para o diagnóstico de esclerose múltipla (EM). A EM é uma doença inflamatória, desmielinizante e neurodegenerativa do sistema nervoso central, de origem autoimune que apresenta duas fases evolutivas: uma inflamatória e outra neurodegenerativa. O tratamento da EM continua sendo transformado com opções de várias terapias. A proposta foi achar o perfil proteico em LCR, no inicio da doença, onde predomina a reação inflamatória, através de eletroforese bidimensional para uso clínico. Para isso houve 37 amostras pareadas (LCR e soro) com pedido médico para estudo de BO por isoeletroenfoque. Como controle de LCR, foram utilizadas 5 amostras provenientes de fístula nasal espontânea de pacientes sem doença neurológica. Dos 37 pacientes com suspeita de EM, 54% apresentaram BO, dos quais 65% apresentaram apolipoproteína A-I (Apo A-I), com significação estatística (p=0,001, 87% de sensibilidade e 68% de especificidade, VPP 65% e VPN 88%). A Apo A-I foi acompanhada de proteínas reagentes de fase aguda positivas: haptoglobina em 100% e orosomucóide em 69% dos casos. Em 7 dos 37 pacientes se contou com o diagnóstico: 1 espectro de neuromielite óptica e 6 EM de evolução “remitente-recorrente”: 4 sem lesão ativa por resonância magnética (RMN) e 2 com lesão ativa por RMN, com gadolínio. A haptoglobina e/ou orosomucóide são observados quando há lesões ativas em RMN. Portanto, a presença de Apo A-I poderia representar uma lesão desmielinizante ativa em pacientes com EM.

Keywords : Apolipoproteína A-I; Líquido cefalorraquidiano; Esclerose múltipla; Haptoglobina.

        · abstract in English | Spanish     · text in Spanish     · Spanish ( pdf )