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Revista del Museo de Antropología
Print version ISSN 1852-060XOn-line version ISSN 1852-4826
Abstract
MARQUES GARCIA, Anderson. Rev. Mus. Antropol. [online]. 2019, vol.12, n.2, pp.41-54. ISSN 1852-060X. http://dx.doi.org/10.31048/1852.4826.v12.n2.19836.
Resumo No Brasil a utilização do termo Cerrito foi adotada tradicionalmente no Rio Grande do Sul para designar fenômenos arqueológicos que se apresentam de forma monticular em diferentes paisagens, atribuídos pelo Programa Nacional de Pesquisas Arqueológicas (PRONAPA) como materiais da tradição ceramista Vieira, classificada como as quatro fases (Cerritos, Vieira, Torotama e Ibirapuitã) tardias da tradição Umbu, relacionada a caçadores-coletores. A classificação em fases e tradições para este contexto parece ter agrupado dentro de uma mesma denominação sítios de grupos sociais distintos, sob a premissa de que os Cerritos litorâneos seriam construções tardias de caçadores-coletores do interior, resultando em generalizações para com os sítios monticulares. Com a exceção de recentes pesquisas desenvolvidas no Sudoeste da Laguna dos Patos, poucos avanços ocorreram no estudo dos Cerritos no Brasil após o término do PRONAPA. Com o objetivo de investigar a hipótese da existência de diferentes especificidades no atual território do Rio Grande do Sul, buscou-se entender as particularidades entre os Cerritos litorâneos e os do interior, como ocorreu a criação das tradições Umbu e Vieira, e quais foram suas consequências para o estudo dessas estruturas.
Keywords : Cerrito; Caçadores-coletores; Tecnologia Lítica; Umbu; Vieira.