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Mastozoología neotropical

versión impresa ISSN 0327-9383versión On-line ISSN 1666-0536

Resumen

MIRANDA, João M. D; BRITO, João E. C; BERNARDI, Itiberê P  y  PASSOS, Fernando C. Assembleia de morcegos do Parque Estadual Pico do Marumbi, Mata Atlântica Brasileira. Mastozool. neotrop. [online]. 2018, vol.25, n.2, pp.379-390. ISSN 0327-9383.

A grande biodiversidade encontrada nas florestas tropicais tem intrigado cientistas por um longo tempo. O objetivo do presente trabalho foi usar uma matriz de nicho bi-dimensional para explicar a coexistência das espécies de morcegos em uma localidade de Mata Atlântica brasileira. Os morcegos foram capturados com um conjunto de redes de neblina e também manualmente. As amostragens foram realizadas entre janeiro de 2009 e maio de 2010, totalizando 41 noites de esforço (64800 m².h apenas de esforço sistematizado). A matriz de nicho bi‑dimensional foi criada usando grupos funcionais (usando o hábito alimentar predominante) e classes de tamanho criadas a posteriori. Sete classes de tamanho foram definidas com base nos comprimentos do antebraço; essas classes mostraram-se diferentes usando o teste de Kruskal-Wallis (p<0,05). Um total de dezenove espécies foram registradas, das quais dezesseis foram detectadas apenas em esforços sistematizados. Sturnira lilium e Carollia perspicillata foram as espécies mais abundantes. Cinco espécies foram comuns, dez intermediárias e quatro raras na assembleia estudada. A maioria dos indivíduos capturados pertencia ao grupo funcional dos frugívoros. Os grupos funcionais dos insetívoros aéreos e dos furgívoros foram os grupos mais ricos, com sete espécies cada um. Foi criada uma matriz de nicho com 35 células, das quais 15 foram ocupadas por espécies de morcego, sendo apenas três delas ocupadas por duas ou mais espécies. A análise mostrou que a combinação de hábitos alimentares com classes de tamanho poderia explicar a partilha de recursos e a coexistência da maioria das dezenove espécies de morcegos na assembleia estudada. A coexistência restante pode ser explicada pelas características cranianas (crânios delicados versus robustos - para insetívoros aéreos) ou alguma especialização alimentar (para as espécies frugívoras).

Palabras clave : Biodiversidade; Coexistência de espécies; Diversidade de morcegos; Mata Atlântica Brasileira.

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