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Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos

versión On-line ISSN 1853-3523

Resumen

CASALE, Marta N. R.. La imagen faltante, de Rithy Panh, testigo y cineasta. El genocidio en primera persona. Cuad. Cent. Estud. Diseñ. Comun., Ensayos [online]. 2019, n.77, pp.118-131. ISSN 1853-3523.  http://dx.doi.org/10.18682/cdc.vi77.1014.

Há mais de uma década o diretor cambojano está abordando o tema do genocídio no seu pais durante a Kampuchea Democrática (1975-1979) em diferentes filmes documentais, sempre com a ideia de registrar as atrocidades do regime. Em todas as realizações anteriores a A imagem faltante (2013) essa abordagem se faz tomando distância frente aos acontecimentos relatados, dos quais o diretor Rithy Panh foi parte diretamente, porque ele e sua família estiveram em campos de trabalho forçado, sendo ele o único sobrevivente.

Como acontece com todos os filmes que procuram documentar o genocídio, o filme de Panh traz novamente à discussão o tema da possibilidade ou impossibilidade (ética, material, psicológica) de mostrar um fenômeno que arrasa a dignidade humana e leva a crueldade a limites extremos. É licito converter um massacre em espetáculo? É inevitável fazê-lo quando se quer representa-lo? Que acontece quando a testemunha é em primeira pessoa? É a subjetividade um obstáculo? O diretor cambojano elege utilizar figuras de argila em lugar de pessoas para repor, nas imagens existentes do acontecido, aquilo que lhes falta: a tortura, a exploração, os assassinatos. É o relato de um garoto (tinha 13 anos quando foi tirado da sua casa e são suas lembranças as que fazem a história), mas também é o relato do cineasta, e por esta dualidade a reflexão sobre a imagem terá, além de profundidade teórica, uma simpleza que lhe da poesia e crueldade. Será questionamento, mas, sobretudo, será testemunha: reporá aquilo que ficou fora do quadro, tapado, escondido, detrás da fanfarra revolucionária.

Palabras clave : Panh; genocidio; testemunha; imagen; documental.

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