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Acta bioquímica clínica latinoamericana

versão impressa ISSN 0325-2957

Resumo

VIDAL, Ruben. Neurodegeneração causada por mutações no gene da cadeia leve de ferritina. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2013, vol.47, n.1, pp.113-120. ISSN 0325-2957.

A duplicação de nucleotídeos no quarto éxon do gene da cadeia leve da ferritina (FTL) provoca a doença neurodegenerativa autossômica dominante neuroferritinopatia ou ferritinopatia hereditária (hereditary ferritinopathy, HF). A apresentação clínica da HF é caracterizada pela presença de transtornos do movimento, alterações do comportamento e deterioração cognitiva. O estudo de resonância magnética nuclear apresenta sinais anormais em ambos os globos pálidos e o putâmen, bem como a cavitação do putâmen. Também pode ser observada uma atrofia moderada no cérebro e no cerebelo. Neuropatologicamente, a doença de HF se caracteriza por uma perda neuronal severa nos gânglios da base, atrofia do cerebelo e do córtex cerebral, acumulação de ferro, e pela presença de corpos de inclusão (inclusion bodies, IB) de ferritina em neurônios e células da glia. Os IBs de ferritina também podem ser encontrados em células de outros órgãos, incluindo pele, rins, fígado e músculo. Os níveis séricos de ferritina podem encontrar-se dentro da faixa normal ou encontrar-se anormalmente diminuídos em presença de níveis séricos normais de ferro. Todas as mutações reportadas no gene da FTL geram polipeptídeos com um extremo C-terminal anormal que altera a incorporação de ferro e favorece o agregado de ferritina mediada pela presença de ferro. A expressão de uma mutação no FTL em camundongos tem recapitulado diversas facetas da doença, incluindo a formação de IBs de ferritina em neurônios e células da glía, desregulação da homeostase de ferro e dano oxidativo de proteínas no cérebro, similarmente ao que tem sido observado em indivíduos com a doença de HF.

Palavras-chave : Neurodegeneração; Ferritina; Ferro; Corpos de inclusão; Demência; Modelos animais; Estresse oxidativo.

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