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Acta bioquímica clínica latinoamericana
versão impressa ISSN 0325-2957versão On-line ISSN 1851-6114
Resumo
ERRAMOUSPE, Beatriz e EANDI EBERLE, Silvia Judith. Técnicas convencionais aplicadas ao diagnóstico das hemoglobinopatias. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2017, vol.51, n.3, pp.325-332. ISSN 0325-2957.
As hemoglobinopatias são distúrbios hereditários resultantes de uma grande variedade de defeitos que afetam os genes de globina. O diagnóstico das hemoglobinopatias decorre de uma combinação de estudos clínicos, provas de laboratório e estudo familiar. As ferramentas básicas incluem hemograma, hemoglobina e índices eritrocitários (VCM, HCM), morfologia dos eritrócitos, contagem de reticulócitos e perfil de ferro. As determinações complementares são eletroforese de hemoglobina que permite separar as diferentes variantes, de acordo com sua carga elétrica, quantificação de hemoglobina A2 (HbA2), Fetal (Hb F), provas de solubilidade hemoglobínica e falciformação. Outras técnicas baseiam-se em propriedades fisicoquímicas como a estabilidade da hemoglobina para detecção de variantes instáveis. Na prática, as provas mais úteis são as que permitem detectar a presença de hemoglobinopatias, como acontece com a hemoglobina S deixando para laboratórios especializados aqueles procedimentos para identificar a mutação. Detectar corretamente os portadores das diferentes hemoglobinopatías visa a dar um conselho genético adequado sobre a forma de herança, o risco de ter filhos afetados com as formas graves da doença e evitar tratamentos desnecessários. O diagnóstico molecular se reserva para a alfa talassemia, para quadros com genótipos complexos, estudos pré-natais ou epidemiológicos.
Palavras-chave : Hemoglobinopatias; Variantes estruturais; Hemoglobina A2; Hemoglobina S; Talassemia.