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Acta bioquímica clínica latinoamericana

versão impressa ISSN 0325-2957versão On-line ISSN 1851-6114

Resumo

BERARDINELLI, Elena María  e  LOPARDO, Horacio Ángel. Estreptococos do grupo Streptococcus anginosus Parte I. Taxonomia, características microbiológicas e identificação. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2020, vol.54, n.4, pp.421-436. ISSN 0325-2957.

Os estreptococos do grupo Streptococcus anginosus (EGA), também chamados de “Streptococcus milleri”, foram reconhecidos como pertencentes ao grupo viridans (EGV) desde o início do século XX. Seu papel como patógenos humanos, no entanto, só começou a surgir na década de 1970. Esta atualização consiste em três partes: nesta primeira parte, trataremos dos aspectos taxonômicos e microbiológicos e dos métodos de identificação dos EGAs. O crescimento dessas bactérias é relativamente lento, as colônias são pequenas mesmo após 48-72 horas de incubação e a maioria das cepas emitem um cheiro de caramelo característico quando crescem em ágar sangue. Seu crescimento é estimulado em uma atmosfera com 5% de CO2. Ultimamente, com o reconhecimento da associação dos EGAs com episódios indesejáveis em pacientes com fibrose cística, foram desenvolvidos meios seletivos para revelar sua presença nas vias aéreas. Os métodos fenotípicos e mesmo alguns genotípicos carecem de precisão na identificação das três espécies do grupo (Streptococcus anginosus, Streptococcus constellatus e Streptococcus intermedius) e podem até falhar em sua classificação em nível de grupo. Entre os métodos moleculares, matrix-assisted laser desorption ionization–time of flight mass spectrometry (MALDI-TOF MS) não pode ser tomado como referência para chegar a subespécie, mas é muito eficiente na identificação em nível de spécie. Para alguns autores, o sequenciamento do gene sodA poderia ser uma boa opção, mas o padrão-ouro é a análise de sequência multilocus (MLSA).

Palavras-chave : Streptococcus anginosus; Streptococcus constellatus; Streptococcus intermedius; Taxonomia; Cultura; Identificação.

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