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Acta bioquímica clínica latinoamericana
versão impressa ISSN 0325-2957versão On-line ISSN 1851-6114
Resumo
QUINTANA, Irene e GENOUD, Valeria. Implicancias fisiopatológicas de la hiperhomocisteinemia. Acta bioquím. clín. latinoam. [online]. 2023, vol.57, n.1, pp.35-47. ISSN 0325-2957.
Através de numerosos estudos clínicos em larga escala, várias doenças e/ou condições associadas a concentrações elevadas de homocisteína plasmática (hiperomocisteinemia) foram descritas; as mais avaliadas foram as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, defeitos do tubo neural, doença de Alzheimer e demência, doença de Parkinson, distúrbios do desenvolvimento cognitivo e relacionados à idade avançada, transtornos do espectro autista e degeneração macular, entre outros. Com base nos resultados obtidos, a hiperomocisteinemia foi proposta como fator de risco para doença vascular. Considerando que as associações mencionadas acima não implicam necessariamente causalidade, estudos de intervenção terapêutica (suplementação com ácido fólico e/ou vitaminas do grupo B) têm sido implementados com o objetivo de determinar se a diminuição dos níveis de homocisteína reduz o risco apresentado. Atualmente, ainda não há uma resposta conclusiva para a questão se a hiperomocisteinemia é um fator de risco causal para determinada patologia ou se é apenas um marcador de outro fator associado à referida doença. No entanto, há fortes evidências que sugerem que a redução dos níveis plasmáticos de homocisteína para valores abaixo de 10 μmol/L seria benéfica para a saúde humana.
Palavras-chave : Fator de risco; Valores de corte; Hiperomocisteinemia; Biomarcador.