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Synthesis (La Plata)
versão impressa ISSN 0328-1205versão On-line ISSN 1851-779X
Resumo
DE SOUZA LESSA, Fábio e BANTIM DE ASSUMPCAO, Luis Filipe. Discurso e representação sobre as espartanas no período clássico. Synthesis (La Plata) [online]. 2017, vol.24, n.2, pp.11-12. ISSN 0328-1205. http://dx.doi.org/https://doi.org/10.24215/1851779xe022.
A sociedade espartana adquiriu proeminência nas análises historiográficas que foram desenvolvidas, sobretudo, a partir do século XVIII. Dentre os mais variados elementos que compunham esta sociedade a figura da mulher espartana foi, sem dúvida, um aspecto amplamente debatido. As mulheres espartanas foram consideradas por duas perspectivas distintas: por vezes representadas pelo discurso dos autores clássicos como um modelo de conduta social; em outras ocasiões como dotadas de uma “liberdade” excessiva e práticas sexuais descomedidas. Desta maneira, objetivamos confrontar as imagens construídas por Xenofonte e Aristóteles, de modo a verificarmos as relações entre os seus respectivos discursos e o contexto social em que estes se encontravam no período clássico (séculos V e IV a.C.).
Palavras-chave : Espartanas; Gênero; Grécia clássica.