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Anclajes
versão On-line ISSN 1851-4669
Resumo
NAVALLO, Tatiana. Chicas muertas: tres relatos ‘atípicos e infructuosos’ para armar. Anclajes [online]. 2020, vol.24, n.3, pp.67-84. ISSN 1851-4669. http://dx.doi.org/https://doi.org/10.19137/anclajes-2020-2435.
Em Chicas muertas (2014) –texto anterior ao surgimento do movimento # Nenhuma a Menos– Selva Almada narra os femicídios impunes de três jovens de diferentes povoados do interior da Argentina durante a década de 1980, quando recomeçava o período democrático após o última ditadura militar. A cronista apela ao registro da não-ficção para apresentar o contexto sociopolítico e midiático no qual foram levadas a cabo as mortes de Andrea Danne (Entre Ríos), María Luisa Quevedo (Chaco) e Sara Mundín (Córdoba). Com o objetivo de relatar esses casos particulares a partir da perspectiva da necroliteratura, e através de uma “poética da desapropriação” de acordo com Cristina Rivera Garza, Almada revela, numa lógica de arquivo aberto, o crescente número de crimes motivados pelo gênero cometidos até o presente.
Palavras-chave : Selva Almada; Literatura argentina; Feminicidio; Crônica; Necroliteratura.