Resumo

AGUIRRE, Carla Sabrina. “Não estamos sozinhos”. Runa [online]. 2021, vol.42, n.2, pp.261-282.  Epub 27-Ago-2021. ISSN 1851-9628.  http://dx.doi.org/10.34096/runa.v42i2.8129.

No início do século XXI, a comunidade Paicil Antriao reiniciou sua reconstrução, que tinha sido interrompida desde a etapa territorial. Um contexto que implicava novas ameaças à territorialidade indígena foi combinado com uma viagem organizacional mapuce anterior, que permitiu que a experiência particular desse lof adquirisse perspectivas maiores. A articulação intercultural tornou-se uma tática de consolidação no território. De nossos exemplos de trabalho de campo, levantamento de bibliografia e documentos produzidos por organizações nacionais e internacionais e por organizações mapuce, observaremos como a reconstrução da comunidade foi e é um proceso complexo, no qual os vínculos interculturais contribuem para la consolidação desta forma de organização em um contexto de grande conflito. Com isto pretendemos contribuir para leitura complexa dos processos da reconstrução, de um estudo de caso da provincia de Neuquén.

Palavras-chave : Interculturalidade; Território; Comunidades indígenas; Povos indígenas; Povo Mapuce.

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