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Insuficiencia cardíaca

versão On-line ISSN 1852-3862

Resumo

LESCANO¹, Adrián et al. Factores pronósticos en hipertensión pulmonar Nuestra experiencia. Insuf. card. [online]. 2018, vol.13, n.2, pp.51-56. ISSN 1852-3862.

Introdução. A hipertensão pulmonar (HP) é uma doença multifatorial, com alta morbimortalidade. Embora sua evolução clínica tenha melhorado nos últimos anos devido ao avanço em seu diagnóstico e tratamento, temos pouca informação, em nossa região, sobre os fatores clínicos e prognósticos associados a essa entidade. Objetivos. Determinar a prevalência e as características de fatores prognósticos adversos em nossa população com diagnóstico recente de HP. Materiais e métodos. Foram incluídos pacientes com diagnóstico recente de HP (menos de 7 dias após o diagnóstico), confirmados por cateterismo cardíaco direito (CCD) com a pressão da artéria pulmonar média (PAPm) ≥ 25 mm Hg entre Março de 2012 e Dezembro de 2016, por diferentes serviços especializados em insuficiência cardíaca (IC) e HP. Foram obtidos os seguintes dados pessoais e variáveis clínicas: sintomas e classe funcional (CF); Grupo HP (G); parâmetros hemodinâmicos diretos: PAPm, pressão de oclusão arterial pulmonar (POAP), pressão atrial direita (PAD) e índice cardíaco (Ic); dados funcionais: distância de caminhada de 6 minutos (DC6M); variáveis ecocardiográficas: função sistólica do ventrículo direito (FSVD), excursão sistólica do plano anular da tricúspide (TAPSE), pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP) e derrame pericárdico (DP). Os fatores analisados de prognóstico pobre foram: história de IC, síncope, CF avançado (III/IV), DP6M<350 metros, a presença de DP, TAPSE ≤ 15 mm, PAD ≥12 mm Hg e Ic ≤ 2,2 L/min/m2. Resultados. Foram incluídos 107 pacientes, sendo o 74% do sexo feminino, com média de idade de 58,8 (± 19) anos, o 33% ≥ 70 anos. O tempo médio para o diagnóstico foi de 24 meses a partir da presença do primeiro sinal ou sintoma referido. A distribuição por grupo de HP foi: GI (64%), GII (15%), GIII (9%), GIV (6%) e GV (6%). No GI, a esclerodermia foi destacada como a etiologia predominante (29%). A apresentação CF: CF II 41%, CF III 35%, CF IV-20%, CF I 4%. As variáveis clínicas destacadas: história de IC em 72%, síncope 23% e angina 19%. A DC6M teve uma média de 320 (± 148) m, sendo ≤ 350 m em 47% dos casos. Os parâmetros hemodinâmicos pelo CCD foram: PAPm 48,3 (± 16) mm Hg; PAD 9,7 (± 5,2) mm Hg e ≥14 mm Hg em 27% com Ic 2,78 L/min/m2 (≤ 2,2-23%). A análise ecocardiográfica mostrou FSVD diminuída em 79% (42% leve, 18% moderada e 19% grave) com um TAPSE média de 17,8 (± 4) mm e ≤ 15 mm em o 37%; em o 25% foi observado DP. Conclusões. Em nossa população com diagnóstico recente de HP, há um alto percentual de pacientes idosos e fatores de mau prognóstico. Esses achados destacam a necessidade de diagnóstico precoce e início terapêutico precoce.

Palavras-chave : Hipertensão pulmonar; Fatores prognósticos; Variáveis clínicas; Parâmetros ecocardiográficos; Parâmetros hemodinâmicos; Insuficiência cardíaca.

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