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Acta Odontológica Latinoamericana

versão impressa ISSN 0326-4815versão On-line ISSN 1852-4834

Resumo

BLANCO FUENTES, Bibiana Y et al. Periodontite apical em dentes tratados endodonticamente: associagao entre canais nao localizados e qualidade do tratamento endodontico em uma populagao colombiana: Um estudo transversal. Acta odontol. latinoam. [online]. 2024, vol.37, n.1, pp.59-67.  Epub 30-Abr-2024. ISSN 0326-4815.  http://dx.doi.org/10.54589/aol.37/1/59.

Uma alta prevalência de periodontite apical pós-tratamento associada a variáveis como qualidade do tratamento endodôntico e fracasso do tratamento é relatada na literatura. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade do tratamento endodôntico e a frequência e fracasso do tratamento associados a dentes com periodontite apical (PA) por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em uma subpopulação colombiana.

Material e Método

Este foi um estudo transversal que avaliou 318 tomografias computadorizadas de dentes tratados endodonticamente de indivíduos colombianos. Os exames foram realizados utilizando o tomógrafo J Morita X550, com tamanho de voxel de 0,125 a 0,20 mm. Todos os dentes tratados endodonticamente foram avaliados quanto à qualidade do tratamento, presença de canais não localizados e AP. Todas as amostras foram avaliadas por dois especialistas em endodontia e um especialista em radiologia. Foram calculados o teste qui-quadrado ou de Fisher e a razão de chances para identificar associação e relação de risco entre a presença de PA e as variáveis do estudo.

Resultados

Foram encontrados canais não localizados em 18,61% (86/462) e 95,3% estavam associados à PA. A frequência de AP foi de 62,34% (288/462) para todos os dentes avaliados. AP foi encontrada em 27,43% (79/288) dos dentes com tratamento endodôntico adequado, em contraste com 72,57% (209/288) dos dentes com tratamento inadequado (P<0,01). A frequência de canais não localizados foi maior nos molares superiores, com 55,23% (58/105), sendo que 96,55% apresentavam PA. O canal mésio-palatino (MB2) apresentou maior frequência de canal não localizado (88,52% - 54/61), com PA em 90,74% (49/54) dos casos.

Conclusão

Houve alta frequência de dentes com canais não localizados e com PA. Mais da metade dos dentes com canais não localizados eram molares superiores, sendo o MB2 é o canal com a maior frequência, comumente apresentando periodontite apical.

Palavras-chave : periodontite apical; tomografia computadorizada de feixe cónico; estudo transversal; dentes tratados endodonticamente.

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