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Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos
versão On-line ISSN 1853-3523
Resumo
SKRYZAK, Richard. Las ensoñaciones de un videasta solitario. Cuad. Cent. Estud. Diseñ. Comun., Ensayos [online]. 2015, n.52, pp.161-167. ISSN 1853-3523.
Para um estudante em arte como eu, imerso na pratica da pintura a comecos dos anos 80, a utopia original do video arte consistia principalmente na aparicao de uma nova forma de expressao artistica, percebida tanto como um respiro e uma saida que permitisse refrescar minha pratica e sair de uma rua sem saida da estetica vanguardista imersa entao na controversia entre pintura neo-expressionista e arte conceitual minimalista. Por isso, eu seguiria pintando, mas com video. Desde esse momento, dois problemas de fundo continuam alimentando minha reflexao e meu trabalho. Podemos ver o video em pintura? Podemos ver a pintura em video? A originalidade do meu trabalho videografico reside em ter suas raizes esteticas e historicas na historia da arte, levado de modo simultaneo com uma pesquisa a fundo das qualidades do meio eletronico, a luz dos conceitos de "vaidade" e "quadro-video". Faco referencia ao filosofo Jean-Jacques Rousseau quem frente ao tedio dos saloes, equivalente a nossos vernissages, concebeu sua "moral de bilboque". Casualmente, fiz ha uns anos, um video que apresenta um bilboque em acao. Um dia filmarei meus sonhos de videasta solitario.
Palavras-chave : J. J. Rousseau; Pintura; Vaidade; Video.