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Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos

versão On-line ISSN 1853-3523

Resumo

MENDOZA, Marina. El Movimiento de Mujeres Indígenas por el Buen Vivir. Intersticios de una lucha feminista, antiextractivista y por la Plurinacionalidad. Cuad. Cent. Estud. Diseñ. Comun., Ensayos [online]. 2021, n.91, pp.109-129.  Epub 10-Ago-2021. ISSN 1853-3523.  http://dx.doi.org/10.18682/cdc.vi91.3823.

O 30 de junho de 2018, o Movimento de Mulheres Indígenas pelo Bom Viver (MMIBV) fez sua primeira aparição público no cenário político argentino. Com a Marcha de Mulheres Originarias como antecedente (criada em 2012), a organização plurinacional manifestou a necessidade de visibilizar uma complexa rede de lutas enraizadas em seu triplo exclusão: étnica, de gênero e de classe.

Gradualmente, e ao calor da exacerbação dos conflitos entre os estados nacionais e as comunidades originarias, o movimento adquiriu um caráter antiextrativista, promovendo o Bom Viver como um modelo de desenvolvimento alternativo.

A criminalização do protesto social - e particularmente-territorial -, que em Argentina se radicalizou durante o mandato do presidente Mauricio Macri (2015-), bem como o processamento judicial de líderes mapuches em uma estratégia que excede os limites nacionais, exigiu uma mudança no esquema de comunicação inicial do Movimento. Neste artigo propõese analisar o MMIBV a partir de seus materiais de difusão, audiovisuais e infográficas, em um período temporário que abarca desde seu surgimento em meados de 2018 até março de 2019. A estratégia de comunicação e visualização do Movimento e integralmente digital, utilizando a plataforma de Facebook como eixo principal de seu vínculo com a cidadania.

Sua exclusão de facto dos meios de difusão hegemónicos e a escassa ou nula percepção pública do problema que atravessam estas comunidades -ante o sistemático silenciamiento dos servidores públicos públicos locais e nacionais- implicou à utilização de mecanismos alternativos de debate e denúncia.

Este elemento resulta de particular interesse, em tanto não se trata simplesmente de uma eleição, sina que reflete a capacidade de ser reconhecidas na esfera pública através desta única via em massa. Assim mesmo, o próprio caráter desta plataforma permeia o conteúdo das peças, sua capacidade de replicação, as modalidades de difusão e as estratégias discursivas. É por isso que o presente artigo propõe descrever e explorar os comunicados oficiais e materiais de difusão do MMIBV, a partir de cinco linhas de pesquisa: 1. o papel da mulher como líder; a reivindicação de sua identidade étnica, de gênero e de classe; 3. a busca de relações de horizontalidad -inter e intracomunitaria, com a população em seu conjunto, entre homens e mulheres-; 4. a concepção da natureza e seus preceitos ancestrales no desenvolvimento de um modelo de desenvolvimento alternativo; 5. o caráter da luta e seu vínculo com os Estados -locais, nacionais e internacionais-.

Palavras-chave : Comunidades originais; antiextrativismo; feminismo; criminalização; territórios ancestrais; plurinacionalidade; genocídio original; comunicados oficiais; redes sociais; visibilidade.

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