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Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos
versão On-line ISSN 1853-3523
Resumo
MUELLER, RoseAnna. The Heroine’s Path. Teresa de la Parra: Charting the Path of Latin American Heroines. Cuad. Cent. Estud. Diseñ. Comun., Ensayos [online]. 2021, n.91, pp.235-247. Epub 10-Ago-2021. ISSN 1853-3523. http://dx.doi.org/10.18682/cdc.vi91.3843.
Como heroína na obra que conta sua própria história, a autora venezuelana Teresa de la Parra (1889-1936) foi uma reconhecida romancista e palestrante talentosa, quando foi convidada para conduzir três palestras em Bogotá e Barranquilla, na Colômbia, em 1930 e depois em Cuba. As palestras não foram publicadas até 1961 em Caracas pelo crítico venezuelano Arturo Uslar Pietri e traduzidas por mim para o livro Teresa de la Parra: Uma Vida Literária (Cambridge Scholars Publishing, 2012). As Três Conferências: A Influência das Mulheres na Formação da Alma Americana (original: Tres Conferencias: Influencia de las mujeres en la formacíon del alma americana)descreveu os importantes papéis desempenhados pelas mulheres durante as eras da Conquista, Colonial e da Independência na América Latina. As palestras colombianas representam seu último trabalho. Na década de 1970, quando os críticos começaram a valorizar a escrita feminina por sua valiosa contribuição à literatura, eles começaram a ler e a valorizar o trabalho dessa autora que abordava heroínas do sexo feminino.
Nessas conferências, de la Parra declarouse uma “feminista moderada”, ao destacar os importantes papéis desempenhados pelas mães fundadoras na história da América Latina e na formação de seu etos e cultura. Seu objetivo era descobrir as dificuldades que foram impostas às mulheres a partir da conquista do México. Conforme aEspanha conquistava os territórios do do continente latino americano, as mulheres passaram a desempenhar papéis importantes, porém, De la Parra aponta que metade dahistória da raça humana havia sido ignorada pelos historiadores latino americanos, que insistiam em recontar batalhas e vitórias , em detrimento do dos sacrifícios e os feitos heróicos das mulheres. Ao recuperar as vozes das “mães fundadoras”, Rainha Isabela, Dona Isabela (mãe do Inca Garcilaso), Dona Marina, Madre Castillo, Policarpa Salavarrieta, Manuela Sáenz e suas contemporâneas Delmira Augustini e Gabriela Mistral, de la Parra criou uma comunidade de heroínas.
Palavras-chave : Parra; feminista; América Latina.