Resumo

POGGIO, TV; MUJICA, G; PRADA, J  e  LARRIEU, E. Guía para el uso del inmunodiagnóstico en ovinos aplicado a la vigilancia epidemiológica de la equinococosis quística. Cienc. vet. [online]. 2022, vol.24, n.2, pp.7-7. ISSN 1515-1883.  http://dx.doi.org/https://doi.org/10.19137/cienvet202224207.

A equinococose cística (CK) é uma zoonose parasitária causada por Echinococcus granulosus sensu lato. Técnicas de imunodiagnóstico como western blot (WB) ou ensaio imunoenzimático (ELISA), com diferentes antígenos, podem ser aplicadas no diagnóstico da DQ ovina para fins de vigilância epidemiológica em programas de controle. No entanto, seu uso é limitado pela existência de reação cruzada antigênica entre diferentes espécies de taeniidae presentes em ovinos. Apesar disso, postula-se a utilidade de estabelecer sistemas de vigilância baseados na identificação de infecção presente em um estabelecimento pecuário, conhecido como Unidade Epidemiológica (UE). Uma nova técnica de diagnóstico ELISA foi desenvolvida e validada utilizando o antígeno recombinante EgAgB8/2 para a detecção de anticorpos contra E. granulosus, estimando uma DO 0,496 como valor de corte que otimiza a sensibilidade e especificidade. Para determinar a infecção na UE, foi construído um modelo Bayesiano, executado com um algoritmo de cadeia de Monte Carlo Markov, que permitiu definir os tamanhos das amostras para diferentes prevalências esperadas para garantir que pelo menos duas das amostras sejam verdadeiramente positivas. Desta forma, o sistema pode ser utilizado para identificar a prevalência de infecção na área sob controle medida em porcentagem da UE com ovinos infectados (infecção presente) ou identificar individualmente a UE com transmissão presente, dada a existência de cordeiros infectados, em quais medidas de controle devem ser intensificadas.

Palavras-chave : Equinococose; Imunodiagnóstico; Ovinos; Vigilância; Controle.

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