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Acta toxicológica argentina

versão On-line ISSN 1851-3743

Resumo

BARBOSA, Andreza Miranda de Andrade; SILVA, José Custodio da; OLIVEIRA, Jaísa Marília dos Santos Mendonga  e  NAVONI, Julio Alejandro. Validagao da espécie Dendrocephalus brasiliensis como organismo teste de água doce em estudos ecotoxicológicos para avaliagao de fármacos utilizados no tratamento da COVID-19. Acta toxicol. argent. [online]. 2022, vol.30, n.3, pp.4-4. ISSN 1851-3743.

Os contaminantes emergentes (CE), sao substáncias químicas (fármacos, produtos de higiene pessoal, drogas ilícitas entre outros) que estao presentes no ambiente como consequéncia da atividade antrópica e a falta de adequagao dos processos convencionais de tratamento de água e esgoto que nao logram remové-los eficientemente. Na atualidade o uso disseminado e desmedido de fármacos no tratamento da pandemia de COVID 19 tem aumentado a preocupagao dos impactos decorrentes da contaminagao por fármacos em ambientes aquáticos, consequéncia da liberagao no ambiente de grandes quantidades destes compostos. Assim, estudos de ecotoxicidade aquática sao fundamentais para avaliar o efeito de substáncias químicas tóxicas nas análises de impactos ambientais, sobretudo quando utilizado organismos representativos da biota aquática local, garantindo assim, maior confiabilidade e representatividade dos resultados obtidos. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi validar a utili-dade do Dendrocephalus brasiliensis (Branchoneta) espécie autóctone do nordeste brasileiro como organismo teste para estudos de ecotoxicidade de fármacos utilizados no tratamento da COVID 19. Testes ecotoxicológicos utilizando D. brasiliensis foram realizados utilizando solugóes dos fármacos paracetamol, hidroxicloroquina, ivermectina e ibuprofeno, em concentragóes de 0,0025 até 600,0 mg/L seguindo os protocolos descritos pela Associagao Brasileira para Normas Técnicas (ABNT) para toxicidade aguda, protocolo padronizado para a realizagao do ensaio ecotoxicológicos utilizando como organismo teste a Daphnia magna, o qual foi empregada como referencia para comparar o padrao de resposta. Com os resultados obtidos foi realizado o cálculo da CL50-48h considerando como desfecho a morte dos organismos, ivermectina (< 0,0025 - < 0,0025), hidroxicloroquina (3,70 - 14,09), ibuprofeno (12,25 - 107,52), paracetamol (8,53 - 9,61), resultados CL50-48h mg/l D. magna e D. brasiliensis respectivamente. Os resultados obtidos mostraram um padrao diferenciado dependente da espécie e do fármaco analisado observando-se uma menor sensibilidade frente a exposigao da D. brasiliensis em comparagao a D. magna demonstrando a valia da D. brasiliensis como organismo teste. Pesquisas futuras dirigidas a analisar as potenciais interagóes destes fármacos em concentragóes ambientais reais sao necessárias para completar a validagao e ter uma aproximagao dos eventos acometidos em ambientes impactados por estes fármacos.

Palavras-chave : Ecotoxicologia; Farmacocontaminagao; Branchoneta; Pandemia sars-COV 19.

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